Comitiva de Dilermando de Aguiar vai à Serra Gaúcha conhecer projeto pioneiro que transforma sobras de alimentos em gás de cozinha e fertilizante

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Na busca do crescimento sustentável que gere economia, preservação do meio ambiente e desenvolvimento social, a prefeitura de Dilermando de Aguiar visitou, na quarta-feira (11/08), a Escola Municipal de Ensino Fundamental Barão do Rio Branco, no município de Nova Roma do Sul, na região da Serra Gaúcha.
 
A comitiva, composta pela secretária municipal de assistência social, Ozana Almeida; o assessor de comunicação, jornalista Arlei Silveira; e as diretoras administrativas: Carol Brasil e Mariane Xisto; conheceu o Biodijestor, um equipamento que transforma sobras de alimentos em gás de cozinha e fertilizante. O biodigestor, foi instalado como projeto piloto na Escola Barão do Rio Branco, e segundo o prefeito, Douglas Favero Pasuch, reflete positivamente tanto na economicidade do gás de cozinha utilizado quanto na produção de fertilizantes utilizados na horta da escola.
 
O modelo instalado na escola permite a inserção de, no máximo, 4kg de material orgânico, por dia, que resultam na produção de gás com durabilidade de até três horas de chama acesa e conforme o secretário municipal de educação, Cristiano Panozzo, que acompanhou a comitiva, o processo gera o reaproveitamento das sobras, o fertilizante e o gás.
 
A iniciativa serviu de exemplo para outras cidades pois o sistema reduz o envio de resíduos orgânicos à aterros e a emissão de CO2 ao ambiente, além de gerar consciência ambiental e poder ser usado pelos professores como ferramenta pedagógica nas aulas.
 
Como Funciona:
O equipamento, que tem a aparência de uma barraca de acampamento, possui divisórias internas para armazenar os resíduos de alimentos e o gás produzido pela compostagem do material nele depositado. Na frente do equipamento existe um compartimento em formato de cano vertical onde são colocadas as sobras de alimentos.
Os resíduos orgânicos (restos de comida em geral, cascas de frutas, partes de hortaliças que não podem ser aproveitadas) produzidos pela escola, que antes iam para o aterro, agora são colocadas no biodigestor.
 
Após ocorre um processo de decomposição, separando o gás metano que vai para o compartimento superior, onde fica armazenado, o gás é direcionado por meio de encanamento tradicional até um fogareiro na cozinha da escola. O resíduo líquido, expelido durante a decomposição, é diluído em água (um litro de resíduo para quatro de água) e utilizado como fertilizante para regar a horta, um pequeno pomar e o canteiros de flores da instituição, fechando o ciclo. Conforme a diretora da escola, professora Daniela Grazziotin Favero, cascas de cítricos, como laranja, limão e abacaxi, não podem ser utilizados.
 
Valor do Investimento:
O equipamento é fabricado em Israel pela HomeBioGas e foi adquirido por meio da empresa Biomovement, de São Paulo, que trouxe a tecnologia para o Brasil e tem representante na Serra Gaúcha. O custo foi de R$ 7,2 mil e a vida útil estimada do equipamento é de 20 anos.
 
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Texto: Arlei Silveira - Jornalista
Edição: Assessoria de Comunicação Social – PMDA
Imagem: Divulgação
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